Se tiverem comentários, literalmente é só falar.







sexta-feira, 30 de abril de 2010

Título (2)


“- Título? Que assunto mais antiquado!” - podem pensar alguns.
Provarei que ele é se não mais, tão importante quanto toda a escrita.
-
Em geral, terminado o texto, o autor pensa:
”Pronto, esgotei todos os conceitos que eu sabia desse assunto”.
Aperta em “salvar”, e no “x” da página do computador, e dá por encerrado o trabalho.
Envia para o editor, gráfica ou guarda na gaveta.
FIM.
Não.
É neste ponto que percebe a falta de um cabeçalho.
Abre a página novamente, medita por dois, três segundos no máximo e coloca a primeira ideia.

-
Geralmente, um erro.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Título


Qual sua importância?
Muitos autores quando estão no ato da escrita, dedicam ao corpo das anotações o máximo de cuidados, mas, colocado o ponto final, não lembram que, anos antes, nos tempos de escola, a professora da terceira série já dizia que todo o texto tem que ter um.
E ela não dizia por implicância.
E os publicitários sabem bem disso.
Amanhã, prosseguiremos.

terça-feira, 27 de abril de 2010

É novela ou romance?


Você escreveu um texto e está sem saber como enquadrá-lo. Não perca o sono: até os literatos oscilam entre as “regras”.
Acredito que o bom da Literatura seja isso: a invenção. Então, é muito coerente por parte deles não haver determinismos, que é da Matemática.
De maneira simplificada escrevo aqui que um e outro se diferenciam pelo número de personagens, de páginas, pela posição em que a tensão da narrativa se coloca e como os dramas se desenvolvem.

Na novela temos:
- poucos personagens;
- um núcleo dramático;
- vários pontos de tensão durante a história e no final;
- e menor número de páginas.

No romance:
- há vários personagens e dramas;
- muitas páginas;
- e um ponto de tensão, quase sempre não ao final do livro.

Mas nada impede de você escrever uma história com poucos personagens, vários dramas e muitas páginas!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Editoras (2)


Durante as explanações, foi lembrado que os primórdios do livro geralmente se davam por ser o escritor amigo do gráfico ou filho de alguma pessoa muito importante na cidade, e também que “a obra posta no mercado pelo próprio autor, tem nenhum demérito”.
-
Cada editora traz linha de publicação (você deve fazer uma análise prévia, antes de enviar seu original): pode ser só da área médica, antologias, infantil, espírita, reedições de escritores falecidos ou consagrados, as que apostam nos novos,... porém, cada vez que um editor publica uma obra, está colocando a sua chancela.
Está assinando a qualidade.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Editoras


Diversos editores estavam presentes durante o encontro da AGES, colaborando com os debates. Alguns estão criando estratégias diferenciadas para chegar a mais leitores.
Pagamento autoral, porcentagem sobre o livro vendido e da tradução, distribuição de exemplares nas livrarias e marketing foram alguns dos assuntos dialogados entre os escritores.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

“Escrevo, logo sou escritor?”



Fantástica esta frase: foi o assunto inicial debatido no Encontro de Escritores da AGES (aberto ao público), do dia 17/04/2010.
Estava ali uma pergunta que vinha me fazendo há algum tempo: escritor de blog, livros de entretenimento, autoajuda, literatura, juvenis e todas as outras modalidades, são escritores?
Que critérios determinam quem o seja?
Eles existem?
Darei as várias respostas vindas dos presentes durante a manhã, que se encerrou com a seguinte frase:

“... a questão não se esgota aqui, nem nesse momento.”
Ei-las:

Escritor:
- é aquele que escreve ficção;
- é quem tem leitores;
- é quem consegue vender seus livros;
- é pautar seu trabalho pela qualidade (talento);
- é aquele que escreve;
- é aquele que atenta ao ato, à qualidade da palavra; que busca originalidade; que faz do melhor jeito que sabe fazer;
- é o que escreve ficção e se preocupa com a qualidade do que escreve.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

Encontro da AGES


Sábado pela manhã estava com certo temor de chegar ao prédio do Instituto Cultural Brasileiro Norte Americano; afinal, não era o meu meio.
Tinha curiosidade de ir a uma reunião assim, de Associação de Escritores, pessoas intelectualizadas e com sabedoria; ver como se comportam, e seus egos, e vaidades, e manias.
Mas a recepção e todo o desenrolar me surpreenderam: fui muito bem recebida.
E sabe o que mais?
Não encontrei nem um nem outro e nem outro: o pessoal é muito boa gente!


segunda-feira, 19 de abril de 2010

Enquetes


Tenho novidades: começarei uma nova sessão por aqui; será de enquetes relacionadas a escritores, livros, pensadores e afins, e gostaria muito que vocês respondessem.
Hoje, é sobre o livro do português Eça de Queirós.

domingo, 18 de abril de 2010

Abrindo uma exceção


Ontem, passei o dia inteiro no Encontro da AGES (Associação Gaúcha de Escritores) e terei novidades; porém, agende-se: de 20 a 25 de abril ocorrerá a Festa Literária de Porto Alegre.
Conversa com escritores, maratona literária e lançamento de livros você encontra em http://www.festipoaliteraria.com/


sexta-feira, 16 de abril de 2010

Literapura





Bom final de semana!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Concursos Literários


É sabido que escritores ainda não conhecidos, precisam buscar formas de; e caso você não tenha ciência, existe no mercado brasileiro brecha para tal: concursos para jovens (não na idade, que fique claro, mas no texto) escritores.
Só que, em todos os editais das grandes empresas que li, encontrei cláusula proibindo que os contos, novelas e romances participantes, tenham sido publicados em papel e internet.
Resultado: como postei metade do romance “Léo e Raquel” num blog, impedi que o livro tomasse asas.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Blog, não


Algumas oficinas literárias estimulam seus alunos a montar um blog, para treinar a escrita.
Mas depois do que aconteceu com o meu livro “Léo e Raquel”, como amiga, não indico.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A violência tem saída?


Abaixo, repasso a vocês o artigo "A violência tem saída?”, publicado no jornal Zero Hora em 01.03.2007 e que, onze dias após, foi reverenciado pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre - RS.

"Esta semana as crianças estão retornando às escolas: você já pensou sobre o que irá dizer ao seu filho (a), no momento em que o deixar na porta da mesma?

Uma família em cada cem, aproximadamente (estatística minha), se preocupa com isso.
Dias atrás, este jornal fez uma matéria no caderno Meu Filho, em que deixava claro aos pais, que a casa do outro não era parque de diversões: as crianças deveriam respeitar as regras daquele local, quando em visita.
Temos visto jovens cometendo atrocidades como a que fizeram com o menino João Hélio (que foi arrastado pelo lado de fora do carro, no Rio de Janeiro, por assaltantes adolescentes) e como fazem diariamente, em outras circunstâncias, em nossa sociedade.
Qual o nosso papel de adultos, e mais ainda, de pais ou responsáveis pela educação de uma criança?
Pedir mais policiamento nas ruas, colocar grades nas casas, comprar armas, lotar a caixa de mail’s dos políticos, pedindo para que diminuam a maioridade penal... será que basta para mais do que nos sentirmos seguros, estarmos seguros?
Apesar de concordar na questão da maioridade (lembro-me bem de quando tinha dezesseis anos: distinguia perfeitamente o certo do errado), vejo essas medidas como paliativas.
Penso que deveríamos ir à raiz do problema: a educação de filhos ou tutelados.
Você pulou da cadeira? Calma. Não se angustie. Você não está só.
Há mais pessoas perdidas nessa tarefa de educar filhos do que você imagina. Fazer o quê. Ninguém nasce sabendo... Mas pode aprender!
Uma idéia seria a de criar em todas as unidades de saúde do país, grupos freqüentes de debates e palestras gratuitos, sobre assuntos que envolvam a criação de seres humanos. Uma escola de pais.
O governo e ONG’s, em parceria, poderiam tomar à frente a viabilidade e administração deste projeto.

Você gosta de futebol? Seu filho gostará. Você ama novela? Sua filha amará. Você chega a sonhar que está surfando? Seus filhos também.
Viu como você tem influência sobre eles? Você tinha consciência que era tanto assim?
O que estou dizendo, é que as crianças precisam de objetivos na vida.
Não estou falando nessas tais de metas empresariais, não.
Estou falando de pessoas que os incentivem, que os estimulem para atividades/ações boas.
O que é atividade/ação boa?
É incentivar ao estudo, por exemplo. Vejo adultos perguntando às crianças pequenas se já têm namorada, mas não as vejo perguntando se estão estudando, fazendo os temas e se comportando na escola.
É incentivar ao trabalho. Já vi muita gente dizendo: “- Ah, não! Lavar carro não é trabalho para mim. Por menos de mil reais, nem levanto da cama!”.
É incentivar à generosidade. O que você pensa sobre essa frase dita de uma colega de dez anos para outra: “- Você é bolsista aqui na escola, então não pode entrar no nosso grupo!”
É incentivar a apreciar a leitura, o cinema, o teatro, à música... enfim, à cultura.
Esses exemplos são todos objetivos de vida.
E bons!

Se quisermos nosso mundo com menos violência física e interpessoal, devemos nos preocupar mais com nossos jovens, educando-os.
Ensinando o respeito, a humildade e a benevolência.
Voltando à pergunta inicial: o que seria bom dizer às crianças e aos jovens, não só no primeiro dia de aula, mas todos os dias do ano, todos os anos, quando as deixamos em frente à escola?
Tenho uma sugestão: “- Boa aula, estuda e respeita.”
(Maria Valéria de Lima Schneider)"

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Uma novela no blog


Em janeiro de 2005, resolvi colocar na internet um romance que eu estava escrevendo. Achei que seria legal as pessoas não precisarem pagar e ter boa literatura.
Criei o blog chamado “romance adulto” e semanalmente postava um capítulo.
Fiz propaganda entre amigos e desconhecidos e me restaram seis leitores (obrigada colegas!) que voltaram ao trabalho depois das férias e o blog não mais foi lido.

Insisti um pouco, ainda.
Dois meses, zero acessos e ninguém percebeu que o livro virtual foi encerrado pela metade. Ele está completo, só que na gaveta.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Mais um


E tive outro também: em 2005.
Na segunda, comento sobre ele.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Fim do blog "homemCASAMENTOmulher"


O blog teve média de cem acessos diários, o que, para uma novata (eu!, quando?), era um feito.

Isso se fez graças a outro: o de um rapaz nos seus 23 anos, hospitalizado com leucemia.
A família o instigou a criar uma página pessoal para distrair a dor de estar envolto a remédios pesados, febre oscilante e cansaço permanente.
Mesmo assim, mostrava-se o mais gentil de todo o grupo. S
empre visitava os outros blogueiros, deixando uma mensagem particular e de esperança.
Falava sobre tudo. Da doença, só quando muito ruim.
Em meio a uma dessas crises, escreveu no próprio blog:
“Se eu fosse vocês, não estaria atrás de um pc. Estaria na rua passeando.”
Dois dias depois, encerrei meu blog.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

“homemCASAMENTOmulher”


Este foi o blog que criei em janeiro de 2002 e se chamava “blig”, porque era do ig. A história nos diz que os blogs foram originalmente criados para substituir o diário de papel, com a (des) vantagem de ser compartilhado (desde esse tempo, a maioria já era de nugacidades).
Como sempre fui avessa a holofotes (não sei, eles me cegam), jamais revelaria minha intimidade publicamente.
Mas eu pensava que a ferramenta poderia me levar a outros horizontes.

Síndrome da Folha em Branco


Então, no blog eu descrevia algumas das sutilezas do casamento, sempre com a intenção de melhorá-lo.
Que pretensão, não?
Mas o pessoal gostava.
Debatiam, trazendo contribuições e comentários.
Leia um trecho:
“... O casamento tem muitas fases: as mais “calientes”, as mais calmas, os “irmãos”, as de ciúmes (doentio ou não), as de insatisfação, as de “saco cheio”, as de... não necessariamente nessa ordem. Mas todas elas serão ultrapassadas, levando um maior ou menor período de tempo, se existir, entre os dois, AMOR! (assim, com letra maiúscula mesmo) ...”
-
Eu aproveitava muito do que as pessoas escreviam, para alimentar os próximos post’s.
A Síndrome da Folha em Branco algumas vezes acomete o escritor.
Portanto,
o retorno dos blogueiros ou leitores pode servir de mote para futuros textos.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Tenho resistência a blog's

Caminho de pedra centenário

Nos próximos post's, explico por quê.

domingo, 4 de abril de 2010