Se tiverem comentários, literalmente é só falar.







quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Segredinhos


"Então você leu muitos livros sobre a história de Minas para escrever na noite do ventre, o diamante? Como se deu este processo?

Li, sim, muitos livros. Mas é importante notar que a pesquisa para fins de um trabalho científico (coisa que, como médico, também escrevo) é diferente da pesquisa para um trabalho ficcional. No primeiro caso trata-se de transmitir informações, com referência bibliográfica inclusive; mas, se o escritor de ficção fizer isso, será uma chateação. Portanto, na hora de escrever, trato de "esquecer" tudo o que li. A informação histórica deve estar diluída no romance, como um pano de fundo. A prioridade cabe à ficção. " (Moacyr Scliar - escritor e médico - entrevista ao jornal Estado de Minas)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Fatores pequenos e aleatórios


Hoje trago para vocês mais um texto que acredito atender ao objetivo deste blogue.

Elogio do Acaso é do escritor Luiz Bras e foi publicado em março de 2010, no site Rascunho.

Bom proveito:

1.Simpatizo muito com os poetas - melhor dizendo, com os não-poetas - que procuraram a poesia bem longe da literatura e da arte: no cotidiano. Que cruzada poderia ser mais poética e legítima? Refiro-me aos não-poetas que, na Paris do entre-guerras, estavam sempre receptivos a mim: o acaso, o fortuito, o imprevisto. Eram errantes, erráticos, errados. Gostavam de andar a esmo, sem destino, à espera das surpresas que a metrópole lhes reservava, que eu lhes reservava. À espera das iluminações profanas, para usar a feliz expressão de Walter Benjamin.

Esses não-poetas andarilhos eram fascinados pelo aleatório e pelas infinitas manifestações do acaso objetivo (um sobrenome, enfim!), que, segundo Hegel, é "o lugar geométrico das coincidências". Esses não-poetas atraíam e enfrentavam as coincidências, minhas oferendas. Gostavam de passear pelos objetos das galerias, das passagens e do Mercado das Pulgas. Pelo labirinto dos sonhos e do automatismo verbal. Por que não-poetas? Porque eram surrealistas e abominavam a instituição literária e a artística. Detestavam as escolas literárias e os escritores profissionais. Pensando bem, talvez não-poetas sejam todos os outros, menos eles.

2.
Seis amigos que não se vêem há anos, escritores quarentões de vários pontos do sudeste - dois contistas paulistas, três poetas cariocas e um romancista mineiro -, encontram-se no América e durante o jantar põem em dia a conversa. É óbvio que muito antes da sobremesa os seis já estão amaldiçoando nosso volúvel mercado editorial. E destrinchando o sucesso ou o fracasso - quase sempre o fracasso - do último título publicado não só por eles, individualmente, mas também por todos os autores brasileiros que não estão por perto.

O espanto sincero e indignado permeia cada comentário. Como é possível que o romance (preencha este espaço com o título que julgar mais adequado) esteja fazendo tanto sucesso e o romance (preencha este espaço com o título que julgar mais adequado) não tenha sido sequer finalista do Prêmio Portugal Telecom e do Jabuti?

Confesso que esse espanto ingênuo e inocente sempre me desconcerta. Ele nasce de uma interpretação errada da dinâmica social. Escritores, que em geral demonstram uma compreensão arguta do comportamento humano, costumam ser muito ignorantes quanto às leis imperiosas da estatística e da aleatoriedade. Minhas leis.

3.
Desde que foi descoberto por Robert Brown, em 1827, e explicado consistentemente por Einstein, em 1905, o movimento browniano - o movimento aleatório das moléculas num fluido - tem sido usado com freqüência, em toda parte, como uma pertinente metáfora para o movimento dos indivíduos nas sociedades humanas.

Por exemplo, de que os jovens autores ainda inéditos e desconhecidos precisam pra se tornar um autor editado e bem-sucedido? Se você fosse um escritor premiado com o Nobel, o que diria? Essa cena é, ao menos pra mim, bastante familiar. Presenciei muitas vezes, assistindo a mesas-redondas e a palestras, um jornalista ou um curioso (um jovem autor ainda inédito e desconhecido?) perguntar aos autores veteranos de que os jovens autores ainda inéditos e desconhecidos precisavam pra se tornar um autor editado e bem-sucedido. A melhor resposta que ouvi até hoje foi: "Talento, dedicação e sorte, muita sorte".

Igual ao autor dessa resposta (será que foi o Millôr?), também não vejo na palavra sorte nada de mágico ou sobrenatural. Ele e eu não estamos apoiando certas superstições. A estatística não deixaria. Minhas leis não deixariam.

Estamos sendo bastante racionais. Os filósofos, os matemáticos e os físicos de hoje já sabem que o acaso - o aleatório, sempre eu - determina profundamente a vida humana, os projetos humanos. O sucesso e o fracasso em qualquer área estão sujeitos às leis da probabilidade, é o que afirma O andar do bêbado, best-seller do físico norte-americano Leonard Mlodinow. Um best-seller sobre mim, enfim.

Foram os eventos imprevisíveis, mais do que os previsíveis, que fizeram de obras como Crime e castigo, A metamorfose e Cem anos de solidão, e qualquer outro título bem-sucedido que lhe vier à mente (se preferir o sucesso comercial, basta citar a série protagonizada por Harry Potter), o sucesso de público e de crítica que são até hoje.

A musa soprou talento em Dostoievski, Kafka e García Márquez? Claro que sim. A determinação e a dedicação à literatura foram constantes na vida de cada um deles? Afirmativo, eu estava lá, acompanhando tudo de perto. Mas também foram constantes na vida de muitos outros autores talentosos cujos livros desapareceram no vácuo do esquecimento, ou jamais vieram a ser publicados. Autores e livros esquecidos, esgotados, ou nunca conhecidos para além de um restrito círculo de amizades, porque, afinal, quem se interessa pelos azarados? Ninguém. Na sociedade humana as pessoas aprendem cedo a idolatrar apenas os vitoriosos.

A visão determinística do mercado, errada mas aceita pelo senso comum, afirma que o sucesso é governado principalmente pelas qualidades intrínsecas da pessoa e do produto. Já a visão não-determinística - penso de novo nos filósofos, nos matemáticos e nos físicos de hoje - afirma que o sucesso é governado por uma conspiração de fatores pequenos e aleatórios, isto é, pelo acaso, pela sorte. Por mim. É claro que o talento, a persistência e certo carisma social aumentam as probabilidades de sucesso de qualquer escritor, mas não são a garantia de vitória. "Com sorte você atravessa o mundo, sem sorte você não atravessa a rua", disse Nelson Rodrigues, num lampejo de não-determinismo. Nelson e eu sempre nos demos bem.

4.
A sorte e os movimentos brownianos na sociedade, por estarem intimamente conectados a mim - ao acaso, que não tem nada a ver com o caos, muito pelo contrário -, também conectam este breve, digamos, auto-elogio - estou pensando agora no célebre Elogio da loucura, outro longo sucesso de público e crítica - à deambulação dos surrealistas, oito décadas atrás, e à conversação no América, na semana passada.

A visão não-determinística do mercado foi testada em laboratório, por pesquisadores frios e objetivos, e se saiu muito bem. O resultado de todos os testes foi o óbvio ululante (obrigado, Nelson): por aí, em toda parte, há muitos livros, pinturas, filmes, CDs, escritores, pintores, atores e músicos de altíssima qualidade, porém desconhecidos, e o que fará com que em cada área um deles se destaque, apenas um, será, em grande parte, a conspiração de fatores pequenos e aleatórios de que falei. O encontro imprevisto, ou até então impossível, com um editor ou marchand ou um produtor. Um prêmio (quase) inalcançável. Uma tragédia pessoal, como a morte prematura (Mozart), a tuberculose (Kafka), a loucura (Van Gogh) ou o suicídio (Maiakovski). O acaso. Eu.

Você ficará assombrado ao saber que Bill Gates não é melhor do que a dúzia e meia de outros Bill Gates da informática que surgiram nos Estados Unidos na década de 1980. Está provado cientificamente. Ele é apenas o Bill Gates que teve mais sorte. É só conferir no elogio do acaso de meu amigo, Mlodinow.

5.
Muitos autores me confessaram que, cedo, na adolescência, peregrinaram para a terra santa da literatura apenas pra fugir da hipocrisia e do cinismo familiar e social, espécie de cativeiro egípcio sem faraó. Não suportavam a superficialidade, a burrice e a falta de discernimento dos pais, dos irmãos, dos avós, dos tios e dos vizinhos. A boçalidade dos colegas da escola também provocava náuseas. Correram para os livros e se fecharam neles.

Mais tarde começaram a escrever. Imaginavam a sociedade dos escritores como uma esfera elevada, distante da mesquinhez geral. Imaginavam os poetas, os ficcionistas, os filósofos como homens plenos, generosos, sábios. Criaturas que souberam controlar, por meio da reflexão refinada, os impulsos mais primitivos, os vícios que fazem dos obtusos, obtusos.

O fato é que os escritores são humanos, demasiado humanos, e como qualquer primata, evoluído ou não, são seres geneticamente agressivos obrigados a lutar em duas frentes: para estabelecer os direitos territoriais em determinada região e para estabelecer o domínio numa hierarquia social (O macaco nu, Desmond Morris). Eu sei, essa é a visão determinística do Homo sapiens. Às vezes, diante de tanta estultícia via satélite, institucionalizada, é difícil evitá-la. Confesse, você consegue continuar acreditando em livre-arbítrio, depois de assistir às macaquices automatizadas que explodem nos reality shows?

Em qualquer situação em que me vejo envolvido - num cassino, na bolsa de valores ou na atividade literária - o segredo é aumentar, sempre que possível, as probabilidades de sucesso. Isso vale para os sem talento e para os talentosos. Então, não pense que seu autor predileto jamais cometeu um gesto reprovável, nunca trapaceou ou jogou sujo para ver seus livros publicados, apreciados e até premiados. Numa disputa intelectual, a vaidade e o orgulho sempre foram tão úteis quanto a inteligência e a erudição.

Proust desejava fama, prêmios e sucesso comercial, por isso pediu ajuda, sem pudor algum, a todas as pessoas influentes que conhecia, para promover sua obra. Guimarães Rosa também escrevia aos amigos, pedindo resenhas. Neruda usou todas as armas e artimanhas lícitas e ilícitas para manter o título de Maior Poeta das Américas e, mais tarde, para ganhar o Nobel. Alejo Carpentier era outro que não se cansava da politicagem: bajulava Fidel (García Márquez bajula até hoje) e chegou a dar palestras na Suécia, também de olho no Prêmio. Aqui, Fernando Sabino não assinou a biografia da ministra Zélia Cardoso de Mello, a maior gafe literária do final do século passado? Até mesmo entre os requintados surrealistas, quantas disputas encarniçadas não foram travadas, por poder e hegemonia?

À socapa ou não, também na esfera literária todas as regras de ética e etiqueta são regularmente quebradas. Os fins justificam os meios.

É claro que existem artimanhas e artimanhas. Há a adulação protocolar do candidato à Academia Brasileira de Letras em campanha, de um lado, e a fedentina da relação de Heidegger e Hitler, do outro. E entre a primeira e a segunda se esparrama toda uma gama de possibilidades. Mas não vamos falar sobre os graus ou os degraus da ética e da integridade. Não sou juiz. Nem jurado nem advogado nem promotor. Sou apenas uma testemunha da História. Quem quiser atirar a primeira pedra, antes terá que provar que jamais pecou.

Falando diretamente para os jovens autores ainda inéditos e desconhecidos, olhos nos olhos: "Se você quiser ser bem-sucedido, duplique sua taxa de fracassos", sugeriu Thomas Watson, um pioneiro da IBM. Faz sentido. Aumentar as possibilidades de sucesso significa jogar bastante, incansavelmente, sem desistir. E perder muito.

No final de seu livro, Mlodinow cita Thomas Edson: "Muitos dos fracassos da vida ocorrem com pessoas que não perceberam o quão perto estavam do sucesso no momento em que desistiram". E lembra o caso de John Kennedy Toole, que, depois de ser rejeitado muitas vezes, perdeu a esperança de ver seu romance publicado e cometeu suicídio. Porém sua mãe perseverou e onze anos depois Uma confraria de tolos foi finalmente publicado, ganhou o Pulitzer de ficção e vendeu quase dois milhões de exemplares.”

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Oficina do livro: o livro passo a passo


Dos originais à livraria e ao livro eletrônico. Neste curso, ministrado pelo editor e escritor Paulo Tedesco, serão apresentadas soluções para quem produz ou deseja produzir um livro, as questões envolvendo os originais e suas revisões, o direito autoral, as técnicas de diagramação e capa, a parte gráfica, e, por fim, as questões mais atuais no mercado editorial do Brasil e do mundo.

Docente(s): Paulo TedescoQuando: Dias 15, 16, 17 e 18 de fevereiro de 2011, das 19h30 às 21h30Vagas disponíveis: 30Duração: 8h/a (2h/a por encontro)Local: Studio Clio

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Os poemas


"Os poemas são pássaros que chegam

não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
(QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo. Porto Alegre: L&PM,1980)"

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Concursos Literários


Lendo o blog Todoprosa da Veja.com, cujo titular é o escritor e jornalista Sérgio Rodrigues, autor de - entre outros livros - “Elza, a garota” e “Sobrescritos - 40 histórias de escritores, excretores e outros insensatos”, percebi que o texto a seguir dialoga com a proposta deste blog. Ei-lo:

Concursos literários e o Princípio da Incerteza - 17/01/2011

Sempre recusei convites para ser jurado de concursos literários (a brincadeira da Copa de Literatura Brasileira era até agora a única exceção). No fim do ano passado, porém, por razões de amizade, disse sim a uma dessas propostas e logo me vi enfiado até o pescoço na tarefa de ler, e ler criteriosamente, quase mil contos em menos de dois meses. A experiência não é algo que eu deseje a ninguém, nem a – eventuais, ainda que ignorados – inimigos.

Das coisas que esse trabalho tem me feito pensar, a mais inquietante é uma espécie de equivalente literário do Princípio da Incerteza de Heisenberg, aquele que enuncia a impossibilidade de medir ao mesmo tempo a velocidade e a posição de uma partícula subatômica, uma vez que a medição altera a realidade observada.

De modo análogo, poderíamos formular aqui o Princípio da Incerteza de Rodrigues, que enuncia a impossibilidade de medir talentos em concursos literários. Se você é um jurado ético e preocupado com a justiça dos seus pareceres, como não se angustiar com os efeitos danosos que exercem sobre sua fruição de leitor o ritmo acelerado e nada natural do trabalho, o embotamento advindo da pura quantidade e a irritação defensiva em que qualquer pessoa de bom senso se fecha quando é exposta a doses maciças de prosa de baixa qualidade?

Nada a ver com a angústia da subjetividade, esta é parte do jogo. Estamos falando de um Heisenberg em negativo: o que a medição altera aqui não é a realidade, mas o próprio observador. Nesse estado alterado de consciência, o pavor do jurado que leva seu trabalho a sério é o seguinte: “Se me cair nas mãos agora um novo Onetti, um Calvino ignoto, um Cheever da roça, serei capaz de reconhecê-lo?”

Faz-se todo o possível para que sim, claro. E com certeza há talentos genuínos no meio da multidão de vozes que me cerca no momento. Mas o que mais me surpreendeu nessa experiência foi descobrir que, diferentemente do que sempre me disseram, a grande maioria dos contos não é péssima, nem mesmo chega a ser de todo ruim.

Os trabalhos que podem ser descartados após a leitura de umas poucas linhas são menos freqüentes do que eu imaginava.

A maior parte se acotovela no enorme vestíbulo entre o muito ruim e o muito bom, exigindo do leitor profissional que chegue à última linha antes de dar seu veredito.

É trabalho de gente que obviamente ama a literatura e leu a sua cota, não de paraquedistas.

O que pode ser uma péssima notícia para o Princípio da Incerteza de Rodrigues, mas faz parecer um pouco menos incerto o futuro literário do país.”

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

7º Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura


O concurso internacional destina-se a autores de romances escritos em língua portuguesa, cuja primeira edição tenha sido publicada entre junho de 2009 e 31 de maio de 2011.

Cada escritor poderá concorrer com apenas um.

A inscrição poderá ser feita pelo próprio autor ou por sua editora.

Elas se efetivarão com a entrega de seis (06) exemplares de um mesmo romance até a data limite de 15 de junho de 2011, acompanhadas de breve currículo do autor e da ficha devidamente preenchida.

O autor selecionado receberá a importância de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais).

O vencedor será anunciado na sessão solene de abertura da 14ª Jornada Nacional de Literatura, no dia 22 de agosto de 2011, às 19h30min, no Circo da Cultura, em Passo Fundo, RS, Brasil.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

14ª Jornada de Literatura de Passo Fundo - RS


Desde 1981, realizam-se, na cidade de Passo Fundo – RS, as já nacionalmente conhecidas Jornadas de Literatura, impulsionadas em sua origem pelo saudoso escritor Josué Guimarães.

Nelas já estiveram presentes destacados nomes das literaturas brasileira, portuguesa, francesa, polonesa, canadense, africana e hispano-americana, como Adélia Prado, Affonso Romano de Sant'Anna, Alcione Araújo, Ana Miranda, Ângela Lago, Antônio Callado, Alberto Mangel, Antônio Skármeta, Antônio Torres, Ariano Suassuna, Aderbal Freire Filho, Bartolomeu Campos de Queiros, Carlos Heitor Cony, Carlos Nejar, Décio Pignatari, Carlos Reis, Edgar Morin, Eduardo Galeano, Elisa Lucinda, Guillermo Arriaga, Hélder Macedo, Ignácio de Loyola Brandão, José Cardoso Pires, Jose Eduardo Agualusa, João Ubaldo Ribeiro, José Paulo Paes, José J. Veiga, José Louzeiro, José Roberto Torero, Luiz Antonio de Assis Brasil, Luiz Fernando Verissimo, Lygia Bojunga Nunes, Marcos Rey, Maria Adelaide Amaral, Marina Colasanti, Mário Quintana, Mempo Giardineli, Mia Couto, Millôr Fernandes, Milton Hathoum, Moacyr Scliar, Neide Archanjo, Nelson Motta, Pepetela, Pierre Lévy, Ricardo Azevedo, Roger Chartier, Rui Castro, Sábato Magaldi, Salim Miguel, Sérgio Sant'Anna, Ziraldo e Zuenir Ventura, entre outros.

Todos esses escritores concorrem para o grande objetivo das Jornadas: formar uma sociedade leitora, propiciando aos leitores um diálogo direto sobre as obras dos autores e pondo em evidência a fruição literária como fator da humanização e liberdade, num mundo cada vez mais programado segundo os preceitos meramente tecnológicos.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Segundas Literárias


Hoje, mais um bate-papo entre escritores na Livraria Saraiva, às 19h30min, dentro da programação Porto Verão Alegre:

David Coimbra é jornalista do jornal Zero Hora. Seu mais recente lançamento é o livro Jô na estrada, publicado pela L&PM Editores. Além deste, também publicou Canibais – paixão e morte na rua do Arvoredo, Mulheres!,Jogo de damas, entre outros.

Thedy Corrêa nasceu em Porto Alegre e é apaixonado por música e letras, além de compositor, músico e vocalista da banda de rock Nenhum de Nós há 20 anos. Pela L&PM Editores, publicou Bruto e Livro de Astro-ajuda, seu mais novo livro.

Local: Praia de Belas Shopping - Porto Alegre - RS
ENTRADA FRANCA

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Concurso Nacional de Contos Josué Guimarães


"Já estão abertas as inscrições para a 12ª edição do Concurso Nacional de Contos Josué Guimarães. O prazo, que iniciou no dia 31 de janeiro, termina dia primeiro de junho e os vencedores serão conhecidos na abertura da 14ª Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo - RS, dia 22 de agosto. As premiações são de R$ 5 mil e R$ 3 mil, para o primeiro e segundo colocados, respectivamente. Podem participar do concurso escritores com obras já publicadas ou não, mas os textos devem ser inéditos. As informações e regras do concurso podem ser obtidas no site ou pelo e-mail jornada@upf.br ou via telefone: (54) 3316-8368.

De acordo com o regulamento, além do prêmio em dinheiro, a Comissão Julgadora poderá conceder Menção Honrosa a alguns trabalhos. Os contos premiados poderão ser editados em antologia organizada pelo Instituto Estadual do Livro, a ser publicada em coedição com a Fundação Universidade de Passo Fundo e com a Prefeitura Municipal de Passo Fundo. O julgamento das obras fica a cargo de uma comissão indicada pelas instituições que promovem o prêmio: Universidade de Passo Fundo, Prefeitura de Passo Fundo, e Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através do Instituto Estadual do Livro."

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

14ª Jornada de Literatura de Passo Fundo - RS


Escritores e intelectuais do Brasil e de diversas partes do mundo estarão reunidos entre os dias 22 a 26 de agosto de 2011 em um dos maiores eventos de literatura do país, para discutir a influência de novos meios de comunicação e transmissão de informação e conhecimento e seu impacto na vida de novos e antigos leitores.

Comemorando 30 anos de existência, a Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo apresentou as novidades da décima quarta edição, quinta-feira, dia 20 de janeiro, no Foyer do Bourbon Shopping Country, em Porto Alegre.

Escritores, artistas, autoridades, leitores e convidados conferiram o que estará em pauta nos cinco dias da movimentação cultural, que acontece no Circo da Cultura, Campus I da Universidade de Passo Fundo.

Durante o lançamento, foi divulgada mais uma edição do Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura e lançados quatro livros, além dos eventos integrantes da programação: 6 Jornadinha Nacional de Leitura, 10º Seminário Internacional de Pesquisa em Leitura e Patrimônio Cultural, sob o tema Culturas, Leituras e Interações: das comunidades orais às redes sociais; 4º Encontro Nacional da Academia Brasileira de Letras; 3º Encontro Estadual de Escritores Gaúchos; e 2º Seminário Internacional de Contadores de Histórias.

A coordenadora das Jornadas Literárias, professora Tania Rösing, destacou o tema “Leitura entre nós: redes, linguagens e mídias”, enfatizando que o desafio é fazer com que essa discussão possa ser de grande aprofundamento para a formação do leitor brasileiro.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Biblioteca O Continente


A biblioteca do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, situada no Centro Histórico de Porto Alegre - RS e administrada em parceria com a UERGS, oferece alternativa de excelente espaço e amplo acervo para pesquisa. O nome O Continente faz alusão a uma das subdivisões da obra "O Tempo e o Vento", do autor gaúcho.

O espaço conta com livros técnicos no segmento universitário e obras literárias, de artes e eletricidade.

O acervo é composto por doações de instituições, de colaboradores e das parcerias dos diversos eventos culturais que acontecem no CCCEV, cuja forma de inscrição ou ingresso é a doação de um livro de literatura.

No espaço há também uma sala em homenagem a Erico Verissimo, onde parte do acervo do CCCEV é dedicado ao escritor e pode ser visitado permanentemente.

A Biblioteca realiza empréstimos para acadêmicos da UERGS, funcionários do Grupo CEEE e viabiliza consulta local para o público em geral no mesmo horário do CCCEV. Para maiores informações fones (51) 3228-9710 e (51) 3228-1731.

QUANDO: de segunda a sexta, das 10h às 19h (para os meses de janeiro e fevereiro)

ONDE: 6° andar do CCCE

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Segundas Literárias



Hoje, bate-papo entre escritoras na Livraria Saraiva:

Paula Taitelbaum é publicitária, produtora cultural, atriz, escritora e jornalista. Pela L&PM Editores, publicou Sem vergonha (1999), Mundo da lua (2002), Porno pop pocket (2004) e Ménage à trois (2006).

Cláudia Tajes nasceu em Porto Alegre. Redatora publicitária, estreou na literatura com Dez (Quase) Amores (L&PM Editores, 2000). Seu mais recente lançamento é A vida sexual da mulher feia, na coleção L&PM POCKET.

Martha Medeiros é uma das mais importantes cronistas do Brasil. Entre seus maiores sucessos estão os livros Trem-Bala e Doidas e Santas, ambos publicados pela L&PM Editores. É colunista dos jornais Zero Hora e O Globo.

Local: Praia de Belas Shopping - Porto Alegre
Hora: 19h30min
ENTRADA FRANCA

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Segredinhos


"Onde se atrofia a palavra, se atrofiam as mentes." (Luiz Coronel - poeta e publicitário - 20/01/11)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Aprendendo com os Filhos


Pessoal, enviei pelo correio o livro. Dentro em breve estarão recebendo em suas casas.
Obrigada por terem participado.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Fundo de Apoio à Cultura - RS


"O Fundo de Apoio à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul está com inscrições abertas para seleção de projetos culturais que concorrem a o financiamento direto do Governo do Estado.

O valor do beneficio é de R$ 30 mil e os interessado podem se inscrever através do site.

Súmula do edital

A SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA, torna público que estará recebendo os projetos culturais dos interessados em participar do CONCURSO, que se processará nos termos deste Edital, da Lei nº 13.490/2010 e Decreto nº 47.618 e da Lei Federal nº 8.666/93 com suas alterações, para a escolha de Projetos Culturais que receberão financiamento do Fundo de Apoio à Cultura do Rio Grande do Sul – FAC/RS. Os Projetos apresentados deverão obrigatoriamente se enquadrar nas áreas previstas nos incisos I, II, III, IV, V e VI do art. 4º da Lei 13.490/2010. O valor total disponível para financiamento a projetos culturais concorrentes para este edital é de R$ 880.000,00 (oitocentos e oitenta mil reais). O valor a ser financiado pelo FAC/RS para cada projeto fica limitado em R$ 30.000,00 (trinta mil reais). O Concurso destina-se a Produtores Culturais (pessoas físicas e Jurídicas de Direito Privado) previamente cadastrados junto à SEDAC nos termos do regulamento.

Os projetos serão enviados exclusivamente pelo Portal do Sistema Estadual Unificado de Apoio às Atividades Culturais, das 10h do dia 08 de dezembro de 2010 às 17h do dia 31 de janeiro de 2011."

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Segundas Literárias


Bate-papo entre ilustradores:

Carlos Henrique Iotti é jornalista nascido em Caxias do Sul. Publica nos jornais Zero Hora e O Pioneiro. É o criador do personagem Radicci e acaba de publicar o Radicci vol. 7 (L&PM POCKET), além do livro Radicci, na Itália.

Uberti nasceu em Alegrete. É publicitário, artista gráfico, ilustrador e quadrinista. Participou de diversos salões e exposições de humor, além de inúmeras antologias. Em 2010 lançou o livro Graça na praça (L&PM Editores).

Neltair Rebés Abreu (Santiago) nasceu em Santiago do Boqueirão, no estado do Rio Grande do Sul. Começou a desenhar antes mesmo de começar a estudar. Seu mais recente lançamento é o livro Retroscópio (L&PM Editores).

Local: Livraria Saraiva - Praia de Belas Shopping - Porto Alegre
Data: Hoje
Hora: 19h30min
ENTRADA FRANCA

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Breque de mão


"Dei carona para alguém, volta pequena em torno da quadra.

Enquanto dirigia, arriscava elaborar um texto. Fazia certo tempo que estava no dolce fa niente e era mais do que hora de escrever. As férias um dia acabam, e o que me vinha à cabeça era a seguinte dúvida: ”Um texto que falasse dos cantos das caturritas ou um sobre os cheiros do verão?”.

E então estava neste dilema enquanto esperava a sinaleira abrir para dobrar a direita, retornando ao meu ponto de origem.

Pisca ligado, e vejo da minha janela dianteira uma senhora saindo de um carro.

Sim; senhora: nunca agradou-me referências ao sexo feminino como “mulher”.

“A mulher morreu...”

“A mulher foi atropelada...”

“A mulher salvou o filho.”

“Senhora” é mais delicado.

Ela havia recém estacionado na última vaga da rua.

Aguardava minha vez de prosseguir quando percebo que seu carro andava.

A senhora fora dele e ele andava.

E para trás.

Era lomba pequena, mas o suficiente para não se conseguir segurar um carro de uma tonelada com as próprias mãos.

Ela não atinava a se jogar de qualquer maneira para o interior e puxar o freio de mão. Só o que fazia era, com suas próprias, tentar segurar o carro.

Pará-lo.

Eu, de dentro do meu, em plena avenida, nada poderia fazer. Como abandonar o automóvel e abrir a possibilidade de causar um acidente para evitar outro?

Então, fiquei no meu, aguardando o desfecho e, mesmo assim, o que consegui foi improvisar sinal com a mão para que ela brecasse: com a direita bem acima do freio (se fizesse rente, com certeza ela não enxergaria), eu a levantava e abaixava para iniciar a cena, levantava e abaixava novamente para reiniciar, tantas vezes quanto durou fechado o semáforo. Nem sei se em meio à confusão ela me avistou.

E eu ainda disse em voz alta:

- Puxa o freio de mão!!!!! Puxa o freio de mão!!!!!

Mas claro, ela não conseguia me ouvir.

O carro dela pegou embalo e só parou quando bateu no de trás. Aí ela despertou e fez o que deveria ter feito.

O sinal abriu, eu andei com o meu e vi os dois carros grudados. Nem ar passava ali.

Ela não atinou a puxar o freio.

O freio de mão estaria danificado?

Baseada no acontecido até levei o meu para revisão.

Puxar o freio é importante para que desastres não ocorram. Para que pessoas não se machuquem. Ainda bem que, ali, se deu algum prejuízo foi material.

Levei um tempo para me refazer do fato, mas valeu porque já me decidi sobre qual dos dois será o meu próximo tema.

(Maria Valéria de Lima Schneider)."

Agentes de Leitura


"FORMAÇÃO DE AGENTES DE LEITURA DO PROGRAMA MAIS CULTURA NO ESTADO DA BAHIA

Inscrições abertas e gratuitas de 10/12/2010 a 31/01/2011.

O edital é fruto da parceria entre o Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação Pedro Calmon, e o Ministério da Cultura. O objetivo dessa iniciativa é de selecionar 858 jovens e adultos, com idade entre 18 e 29 anos, que estejam cursando ou já tenham concluído o 3º ano do Ensino Médio, e que estejam enquadrados no programa Bolsa Família.

Os selecionados atuarão como bolsistas na Ação Agentes de Leitura do Programa Mais Cultura. A princípio, serão disponiblizadas 572 vagas para atuação imediata. As outras 286 vagas compõem o cadastro reserva. O valor da bolsa é de R$ 350,00 por mês, durante o tempo de duração do projeto (estimado em 12 meses), podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

O processo seletivo consistirá de análise documental de caráter eliminatório, prova escrita e oral de caráter eliminatório e classificatório, análise curricular e entrevista de caráter classificatório.

O Agente de Leitura receberá os seguintes subsídios:

- Capacitação;

- Uma bicicleta;

- Uma mochila;

- Uniforme (duas camisetas e um boné);

- 100 (cem) livros;

- Material de consulta e de trabalho; e

- Bolsa mensal no valor de R$350,00 (trezentos e cinqüenta reais) por mês, pelo período de 12 ( doze) meses."

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Edital de Estímulo à Gestão Coletiva de Direitos Autorais


"Inscrições prorrogadas até 28 de fevereiro de 2011.

O Ministério da Cultura prorrogou até o dia 28 de fevereiro o prazo final para o envio de propostas ao Concurso Público de Estímulo à Gestão Coletiva de Direitos Autorais. As instituições poderão receber recursos de até R$ 200 mil para melhorar suas atividades de arrecadação e distribuição dos valores relativos aos direitos autorais.

Grupos que queiram criar uma nova entidade também podem receber os recursos. O objetivo é tornar o sistema de arrecadação e distribuição desses direitos mais justo e eficaz, impactando a remuneração dos autores e a economia da cultura. Haverá até três entidades contempladas.

Como não é possível cada autor controlar todos os usos públicos de sua obra, ele se junta a outros criadores em associações de gestão coletiva. Essas entidades ficam responsáveis por cobrar o pagamento de quem utiliza as obras (emissoras de TV, bares, restaurantes, casas de shows) e então, por critérios definidos dentro da própria entidade, paga cada um de seus associados.

A qualidade do trabalho dessas instituições está ligada à transparência de suas ações tanto para quem paga como quem recebe direitos autorais, à gestão democrática e à capacidade técnico-administrativa, que contribui para os autores recebam seus direitos em prazos curtos. As propostas a serem contempladas pelo edital deverão ter essas características."

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Bento Gonçalves/RS lança Edital do Prêmio Pontos de Leitura


"Depois de concluir a seleção de Pontos de Cultura, o Município gaúcho de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, lançou nesta sexta-feira o Edital do Prêmio Pontos de Leitura, visando selecionar 10 iniciativas de pessoas jurídicas ou físicas que vem contribuindo para o fomento ao hábito da leitura e do consumo de obras literárias.

A cidade, que tem a maior feira do Livro do interior do Estado, vem apostando em incentivar e reconhecer a importância da leitura na construção da identidade e do desenvolvimento humano. Daí a importância da seleção dos Pontos de Leitura.

A Secretaria da Cultura receberá os Projetos até o dia 25 de Janeiro de 2011."

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Oficina de Ficção


Módulo centrado nas técnicas de construção do texto ficcional em prosa, com exercícios individuais e em grupo, além de debates para análise crítica e de autocrítica a partir dos conteúdos produzidos.

Ministrantes: LUIZ ANTONIO DE ASSIS BRASIL e ROSANGELA PETTA

Número de vagas: 15.

Carga horária: 96 horas-aula.

Periodicidade: encontros de 3 horas-aula uma vez por semana (um sábado seguido de três sextas-feiras, alternadamente, das 10h às 13h).

Calendário: Primeiro semestre: 12/3, 18/3, 25/3, 1/4, 9/4, 15/4, 29/4, 6/5, 14/5, 20/5, 27/5, 3/6, 11/6, 17/6 e 1/7. Segundo semestre: 6/8, 12/8, 19/8, 26/8, 3/9, 9/9, 16/9, 23/9, 1/10, 7/10, 14/10, 21/10, 29/10, 4/11, 11/11, 18/11 e 26/11.

Material de trabalho: caderno, lápis, pendrive e notebook.

Programa: O conceito do literário. / Como criar uma personagem em que o leitor acredite. / Tema, plot ou enredo? / O espaço da narrativa: como descrevê-lo com eficiência. / O tempo da narrativa: como estruturá-lo. Avanços e recuos narrativos. / Os sumários e as cenas. / O ritmo da narrativa. / Como escolher o melhor o foco narrativo para a história. / Como escrever diálogos convincentes. / O texto e o subtexto: os implícitos. / Para obter verossimilhança na história. / Recursos linguísticos. / A prática do estilo da narrativa. / Exercícios com narrativas breves: como escrever um conto. / Clichês e soluções criativas. / Seminários produzidos pelos alunos.

Bibliografia de apoio: Contos: Big Loira, de Dorothy Parker; O Capote, de Nicolai Vassilievitch Gógol; A dama do cachorrinho, de Anton Tchekhov; Os irmãos Dagobé, de João Guimarães Rosa; Missa do Galo, de Machado de Assis. Novelas: Bartleby, o escrivão, de Herman Melville; A morte de Ivan Ilitch, de Leon Tolstói; Senhorita Else, de Arthur Schnitzel. Romances: Do amor e outros demônios, de Gabriel García Márquez; São Bernardo, de Graciliano Ramos;Sargento Getúlio, de João Ubaldo Ribeiro.

Público-alvo:
escritores em formação

Valor parcelado:
1 + 9 de R$ 576

Valor à vista com desconto:
R$ 5.184

Processo Seletivo: Imprima uma página com seu currículo resumido, um máximo de dez páginas com textos ficcionais de sua autoria (inéditos ou publicados, em Times New Roman, corpo 12 e espaço duplo) e máximo de três páginas com respostas às perguntas:

1- Por que você quer fazer esta oficina?

2- Já fez outras oficinas? Quais? Quais os resultados?

3- Quais são os seus autores e/ou livros preferidos? Por quê?

Remeta o material pelo correio para Oficina de Escrita Criativa, Processo Seletivo Ficção 2011, Avenida Ipiranga, 344, 27º andar, conj. 272-B, CEP 01046-010,São Paulo, SP, Brasil até dia 5 de fevereiro de 2011 (inclusive). Não serão aceitas inscrições de conteúdos enviados por e-mail, em meios digitais ou em envelopes sem o carimbo dos Correios.

O resultado será publicado no site dia 25 de fevereiro de 2011. Para mais informações, entre aqui.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Segundas Literárias


Bate-papo entre os escritores Alcy Cheuiche e Luis Augusto Fischer, dentro da programação Porto Verão Alegre.

Alcy Cheuiche foi patrono da Feira do Livro de Porto Alegre em 2006. Em seu mais recente lançamento debruçou-se sobre a Revolta da Chibata para escrever o livro João Cândido, o almirante negro. Além deste, publica pela L&PM Editores Ana sem terra, Nos céus de Paris e Santos Dummont.

Luís Augusto Fischer é mestre e doutor em literatura pela UFRGS. É autor de diversos livros, entre eles o best-seller Dicionário de Porto-alegrês, que leva o selo L&PM POCKET. Em 2009 lançou pela L&PM Editores o livro Escuro, Claro: contos reunidos.

Local:
Livraria Saraiva - Praia de Belas Shopping - Porto Alegre
Data: Hoje
Hora: 19h30min
ENTRADA FRANCA

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Novidades no Mercado Literário


As editoras L&PM, Record, Objetiva, Sextante, Rocco e Planeta firmaram uma sociedade para criar a DLD: a primeira grande distribuidora de livros digitais do país.

Com sede no Rio de Janeiro, a DLD abrigará em sua plataforma – e distribuirá para toda a cadeia de comercialização – os e-books das editoras associadas e de editoras que queiram ser distribuídas através da nova empresa.

Juntos, os acervos das editoras sócias da Distribuidora de Livros Digitais compõem uma importante fatia do mercado brasileiro, tanto sob o ponto de vista da quantidade de títulos, quanto na qualidade e na diversidade de gêneros.

Haverá best-sellers, variada literatura e grandes traduções de clássicos internacionais.

A DLD começa a operar oficialmente em 25 de janeiro próximo, quando disponibilizará cerca de 300 títulos para os sites das livrarias e lojas virtuais de produtos digitais.

A partir daí, haverá uma inclusão de cerca de 200 livros novos por mês das editoras associadas, mais os livros das editoras que utilizarão os serviços de distribuição da empresa.

Na L&PM, o momento é de intenso trabalho na conversão dos arquivos para os formatos e-book ou PDF.

Todos eles só serão disponibilizados depois de receberem elementos de segurança que garantam aos autores e aos editores os direitos patrimoniais sobre o conteúdo digital.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Extra! Extra!


O povo de meu país


Esta semana vi e ouvi diversas reportagens, comentários, coisas positivas e negativas sobre o Brasil.

Como estamos em ano de Copa do Mundo e logo mais sediaremos este evento, todos voltam seus olhos para o futebol, onde o Brasil tem seu merecido destaque.
Entretanto quero hoje aqui ressaltar um outro Brasil, talvez para quem desconheça o verdadeiro, aquele do dia a dia, formado por gente que faz com que este seja um lugar realmente abençoado por Deus.

APRESENTO-TE O POVO DE MEU PAÍS

O povo de meu país
Não é aquele que aparece em noticiários
Aqueles são somente minorias
Combustível de ávidas mídias

O povo de meu país
Já não tolera mentiras
Corrupção, discriminação, violências
Abuso, nepotismo, incoerências

O povo de meu país
Sonha, planeja, realiza
Cresce, conhece, concretiza
Trabalha e ajuda quem precisa

O povo de meu país
É mistura de raças
Aos estrangeiros abraça
Tem alegria no sangue, não disfarça

O povo de meu país
Dos problemas não foge
Ao cair, a poeira sacode
Levanta e se vira como pode

O povo de meu país
Vence qualquer tristeza
Gosta de música, poesia e beleza
Ama e respeita sua natureza

O povo de meu país
Nos esportes tem vários craques
Mas os anônimos são os destaques
Realizando sonhos, esquecem recalques

O povo de meu país
Convive com as diferenças
Respeita todas as crenças
Cultiva o amor acima das desavenças

O povo de meu país
Não acha fora de moda a melhor idade
Muito menos a gentileza, a cordialidade
Conhece e respeita sua diversidade

O povo de meu país
Preza pela verdade
No coração carrega fé e honestidade
Este é o jeitinho brasileiro na realidade

O povo de meu país
É agente do futuro
Acreditando em seu potencial, eu lhe asseguro
Um feliz exemplo para o mundo

Você pode assim nunca ter considerado
Em seu rosto um riso de ironia ter estampado
E até um pensamento pessimista brotado
Mas sou otimista e respeito teu lado

Acredito meu povo ter retratado
E mesmo que meus olhos estejam embaçados
Ou algum dia pensar ter exagerado
Sou feliz por neste povo ter acreditado


De uma das filhas desta terra adorada,

Vivian Ferreira (05/05/10).”

Quando chega o Contador de Histórias...


Tristeza velada
Criança adoentada
Família angustiada
Dor recalcada

Cansaço evidente
Sorriso ausente
Olhar impaciente
Morte iminente

Mas uma porta se abriu
Um contador invadiu
Uma história surgiu
Um sorriso se abriu
A dor se esvaiu

O choro se cala
O coração dispara
O olhar fala
A alegria exala

Então é evidente
Um contador presente
Faz uma criança doente
Viver e sorrir alegremente

Vivian Ferreira (16/07/10)”

-

A escritora Vivian Ferreira, do blog Escritos de um não escritor é paulista, casada, dona do cão Bono, moradora de Porto Alegre, e, além de sua escrita, o que considero mais bonito: contadora de histórias para crianças hospitalizadas.

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Primeira: Por que escreves?

Uma vez escrevi sobre isso no blog ....comecei assim....Só o que dá tanto prazer quanto escrever é ler! Mas chega uma hora que a cabeça fica com tanta informação que a gente precisa deixar alguma coisa sair.
Certa vez, ao consultar um doutor sobre minhas enxaquecas ele me falou: ¨Filha, acho que você pensa muito!¨ Então acredito que escrever, no meu caso, é uma vontade irresistível que precisa ser saciada!
Falei sobre isto no meu primeiro post do blog que chamei de ¨ Pérolas do início¨.

Segunda: O seu blog é "Escritos de um não escritor". O que, para você, é ser um escritor?

Coloquei este nome no blog, pois o considero uma forma que qualquer pessoa pode ter para se aventurar na arte da escrita.
Naquele momento não me considerava oficialmente um escritor por não ter nenhum livro publicado, embora existam os chamados escritores amadores.
Entendo hoje que ser escritor é escrever, libertar as idéias da cabeça, arquitetar uma forma atraente e precisa de colocá-las no papel, enfrentar a folha em branco gostando e desejando continuar sempre escrevendo.

Terceira: Alguma vez, durante o ato de escrever, veio a solução de certo problema pessoal?

Vários! Acho que quando a gente escreve ajuda a liberar algumas coisas que, às vezes, não conseguimos dizer ou até nem sabíamos que estavam ali, dentro de nós.
Comecei a escrever mais assiduamente numa época de grandes mudanças na minha vida e as primeiras postagens do meu blog, são o resultado de muitos destes dias difíceis, mas preciosos.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Aguardem:


amanhã o primeiro blog de "escritor de gaveta", em Extra! Extra!.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O Inverso do Auge


"Esses dias me senti uma estrela.

A própria cantora Madonna só que sem a voz e sem o Jesus Luz, of course.

Aí você pergunta: “Uuuééé, então por quê??”

Pois é. É que uma aluna mimoseou com a maior carta que já recebi, enrolada como um antigo papiro.

Além de desenhos de corações e flores e arabescos e linhazinhas e carimbos de cachorros e gatos, havia um texto que se notava terem sido as palavras pensadas e escritas a mim.

Eram cinco ou seis linhas. Raciocinadas.

As palavras que usou não eram chavão, dessas que se escreve automaticamente ao mandar uma mensagem de última hora.

Após a introdução, veio a frase “Professora, Eu Te Amo” anotada até a última linha, da última página: dez de caderno grande, coladas uma ao pé da outra, enroladas feito rocambole.

Umas trezentas vezes.

Depois que li, me senti uma pop star.

Por isso a Madonna.

Um presente assim, compriiiiiiiiiiiiiiiiidoo, foi o primeiro que ganhei.

Quando a aluna me entregou, percebi que outras ficaram chateadas por ela ter conseguido me presentear antes.

Dava a impressão de que competiam para ver qual terminaria primeiro e não esquecesse a carta em casa no dia seguinte.

Observando a cena lembrei de uma situação que vivi.

Eu gostava de escrever cartas.

Como sou pessoa que se sente bem em presentear para ver a felicidade estampada no rosto do outro, redigi uma carta para uma de minhas amigas de escola.

A idéia era homenagear a todas. Aos poucos. Com o tempo.

Sabe como é: quando se está livre para escrever, sem prazos, você fica aguardando “a” melhor inspiração, “a” melhor ideia para que fique pessoal e bonita.

Escrever que a Paula tinha uma excelente voz e que quando crescesse seria a melhor cantora do mundo; que a Andrea tocava piano de forma superior a todas nós; que a Fernanda seria uma veterinária brilhante por se preocupar tanto com os bichos e a Priscila e a Carina... enfim.

Só que em meio e esse percurso de elaboração de algo particular, e por que não, único, ocorreu um problema: quando a primeira das minhas amigas recebeu - não lembro bem se foi a Rosana ou a Gisela, ficou tão contente com o tributo que foi correndo mostrar para todas as outras.

E todas as outras viram.

E daquele momento em diante, sem exceção:

me ignoraram.

(Maria Valéria de Lima Schneider)"

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Segredinhos


"Tenho confissão de fé católica. Minha experiência de fé carrega e inclui esta marca. Qual a importância da religião? Dá sentido à minha vida, costura minha experiência, me dá horizonte. Acredito que personagens são álter egos, está neles a digital do autor. Mas, enquanto literatura, devem ser todos melhores que o criador para que o livro se justifique a ponto de ser lido pelo seu autor como um livro de outro. Autobiografias das boas são excelentes ficções." (Adélia Prado - escritora - site Releituras)”

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Vida Breve


O site é composto de sete colunistas, entre eles meu professor Carpinejar, e sete ilustradores. Uma dupla a cada dia da semana.
Leitura garantida para você. Entre lá!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Jornal de Literatura


O Rascunho, criado pelo editor Rogério Pereira, nasceu como suplemento do Jornal do Estado, no início de 2000, em Curitiba. Hoje, é um dos veículos literários mais importantes do país.

Você pode ler em sua casa, todo mês, cerca de 20 colaboradores de várias regiões do país e do exterior, que já publicaram resenhas, entrevistas, ensaios, artigos, contos ou poemas, fazendo a assinatura no site do jornal, por 60 reais anuais. Mais barato que um livro ou revista em banca. Ou entre lá e leia gratuitamente.